segunda-feira, janeiro 17, 2011

Piadas de turco



O pai chamado Jacó chama seu filho Salim do lado de seu leito e diz:
- Salim... você está aí Salim?
- Estou sim papai - diz Salim
- Salim está vendo esse meu relógio de ouro Salim?
- Estou sim papai
- Esse relógio foi de seu tataravô, passou para seu bisavô, que passou para seu avô, que passou para mim... Quer comprar?



Ainda no leito Jacó pede para Salim chamar seus irmãos Sara e Isaac.
- Sara você está aí Sara?
- Estou papai
- Isaac você está aí?
- Também estou papai
- Salim você ainda está aí?
- Estamos todos aqui papai
Jacó então, assustado diz:
- Se todos estão aqui, quem tá na lojinha?



Depois de um tempo Jacó pergunta para Salim:
- Salim... Sara já foi embora Salim?
- Já foi papai
- E Isaac já foi embora Salim?
- Também foi papai
- E você já vai também Salim?
- Já vou papai
- Então agora você já pode dar a descarga.




Samuel encontra-se com o velho amigo Jacó:
- E aí, Jacó, há quanto tempo! Como vai, meu amigo?
- Vou muito mal!
- Por que Jacó, o que foi que aconteceu?
- Minha mãe morreu na semana passada!
- Não diga! Meus sentimentos! O que é que ela tinha?
- Infelizmente, pouca coisa. Uma casa, duas lojinhas no centro da cidade e um terreninho no interior!




Um mendigo toca a campainha da casa daquele turco que de tão pão-duro,
diziam que era capaz de tomar banho com um Sonrisal na mão, sem deixá-lo
derreter.
- Quem é? - grita, ao ouvir a campainha.
- Uma esmolinha, meu senhor...
O turco então responde:
- Pode enfiar debaixo da porta e ir embora.




Salim levou o seu filho Jacozinho para um parque de diversões futurístico que chegara em sua cidade.
Uma das principais atrações era um pequeno avião que fazia passeios com as crianças. Salim levou seu filho para ver o avião de perto e o piloto do avião dirigiu-se a ele dizendo:
— Então, que dar um passeio com o garoto?
— Quanto é? — perguntou Salim, apreensivo.
— São 50 reais. — disse o piloto.
— O quê? 50 reais pra dar uma voltinha nesse avião sem graça? — retruca Salim.
Então Jacozinho ficou furioso e começou a chorar.
— Papai, papai...Leva jacozinho, leva Jacozinho!
E o piloto, comovido com o choro do garoto, disse:
— Bem, o senhor está achando o passeio caro e sem graça e seu filho quer muito ir, então façamos um trato: eu
levo vocês dois de graça, mas como o senhor diz que o passeio não tem graça, não pode ter medo!
— Se o senhor gritar ou der um suspiro de medo, me paga o passeio, combinado?
— Vamos, Jacozinho. Sobe! O piloto sabe fazer negócio — exclama Salim, animado.
Assim o piloto decolou e ficou olhando pelo espelho a feição de Salim, que estava impassível. O piloto começou a fazer várias manobras e Salim permanecia calmo.
Deu mergulhos, loops, girou de cabeça para baixo, desligou o motor, raspou em uma árvore, e Salim nada. Então ele desistiu e pousou. Já no chão, virou-se para Salim e perguntou:
— Tudo bem, o senhor não me paga. Mas confesse, não teve vontade de gritar em nenhum instante?
— Bem, pra dizer a verdade, quando Jacozinho caiu, eu quase gritei...